terça-feira, 5 de novembro de 2013

AS MÍDIAS ENVOLVIDAS

Os manifestantes tuitaram e blogaram sobre os fatos por celulares, publicando vídeos, fotos e outros relatos testemunhais de pessoas próximas ao protesto, para "informar e fazer algum tipo de diferença significativa", sendo que o San Francisco Chronicle publicou uma lista de dicas para jornalistas cidadãos cobrindo os protestos. Um centro de mídia criado no meio da área ocupada, com computadores online para postar vídeos e fotos e até fazer transmissões ao vivo de acontecimentos específicos.

Um site que pretende ser articulador central de protestos pelo mundo, divulgando notícias e fornecer informações para ajudar outros manifestantes a se unirem. Eles dão uma série de dicas para quem quer participar dos protestos. Usam o MeetUp.com, ferramenta criada para organizar atividades, para reunir colaboradores e manifestantes em todo o mundo. Indicam, por exemplo, uma página no Facebook em que os manifestantes podem conseguir carona até Wall Street.

A CNN abriu um espaço colaborativo em seu site para as pessoas postarem fotos e vídeos dos protestos em Wall Street. O usuário pode explorar o conteúdo através de um mapa dos acontecimentos, e também comentar e criar discussões. Um projeto bem interessante que retrata com realidade os bastidores por trás da economia atual. Em tempos de protestos e ocupações, o The Guardian reuniu grandes nomes da comunicação e da tecnologia para discutir o papel das redes sociais nos movimentos políticos atuais.


“Uma coisa importante de perceber é que, apesar de termos recursos limitados, nós temos um centro de mídia gigante aqui no parque. É um grupo de pessoas que está postando fotos no Facebook, no Twitter, espalhando tudo pela web. Ao obter algum vídeo, fazemos o possível para disseminá-lo o mais rapidamente. O que é bem diferente do que se esse mesmo tipo de protesto acontecesse há cinco anos, quando era muito mais difícil disseminar informação. Também organizamos a ascensão de hashtags no Twitter justamente para chegar à principal lista do site e fazer que as pessoas descubram do que estamos falando. Isso também não existia há cinco anos. Ainda, encorajamos que as pessoas filmem quando estão sendo filmadas em entrevistas para a TV.”

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