Os
manifestantes tuitaram e blogaram sobre os
fatos por celulares, publicando vídeos, fotos e outros relatos testemunhais de pessoas próximas ao protesto, para
"informar e fazer algum tipo de diferença significativa", sendo que o
San Francisco Chronicle publicou uma lista de dicas para jornalistas cidadãos cobrindo os protestos. Um centro de mídia criado no meio da área ocupada, com computadores online para
postar vídeos e fotos e até fazer transmissões ao vivo de acontecimentos
específicos.
Um
site que pretende ser articulador central de protestos pelo mundo, divulgando
notícias e fornecer informações para ajudar outros manifestantes a se unirem.
Eles dão uma série de dicas para quem quer participar dos protestos. Usam o MeetUp.com,
ferramenta criada para organizar atividades, para reunir colaboradores e
manifestantes em todo o mundo. Indicam, por exemplo, uma página no
Facebook em que os manifestantes podem conseguir carona até Wall Street.
A
CNN abriu um espaço colaborativo em
seu site para as pessoas postarem fotos e vídeos dos protestos em Wall Street.
O usuário pode explorar o conteúdo através de um mapa dos acontecimentos, e
também comentar e criar discussões. Um projeto bem interessante que retrata com
realidade os bastidores por trás da economia atual. Em tempos de protestos e
ocupações, o The Guardian reuniu grandes nomes da comunicação e da tecnologia
para discutir o papel das redes sociais nos movimentos políticos atuais.
“Uma coisa importante
de perceber é que, apesar de termos recursos limitados, nós temos um centro de
mídia gigante aqui no parque. É um grupo de pessoas que está postando fotos no
Facebook, no Twitter, espalhando tudo pela web. Ao obter algum vídeo, fazemos o
possível para disseminá-lo o mais rapidamente. O que é bem diferente do que se
esse mesmo tipo de protesto acontecesse há cinco anos, quando era muito mais
difícil disseminar informação. Também organizamos a ascensão de hashtags no
Twitter justamente para chegar à principal lista do site e fazer que as pessoas
descubram do que estamos falando. Isso também não existia há cinco anos. Ainda,
encorajamos que as pessoas filmem quando estão sendo filmadas em entrevistas
para a TV.”
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