quarta-feira, 6 de novembro de 2013

OCCUPY WALL STREET





Setembro de 2011. Nova York se torna o palco de uma das maiores manifestações do ocidente. O parque Zuccotti foi o ponto de partida do movimento Occupy Wall Street.  A vozes que lá estavam pediam o fim  da desigualdade social, da ganância, da corrupção e a indevida influência das empresas no governo dos Estados Unidos.

O movimento, segundo o próprio site do OWS, não tinha nenhum líder, eram pessoas de cor, sexo e ideologias políticas diferentes. No entanto essas pessoas se consideravam 99% da população que não aguentava mais corrupção, ganância e riqueza em todo o mundo.
  
Inspirados nos movimentos que ocorreram no Oriente Médio, a Primavera Arabe. A OWS tinha como meta uma serie de protestos e manifestações, tendo como principal impulsionador as mídias sociais, assim como o movimento inspirador, porem faziam questão de deixar explicita que eram um grupo de manifestantes que não utilizavam a violência física, sendo a principal preocupação a segurança dos participantes. O principal objetivo era manter uma constante ocupação da Wall Street, o setor financeiro norte americano. Assembleias gerais foram organizadas, e os manifestantes indicavam que ficariam ali o tempo necessário para verem as mudanças. 


No mês de outubro de 2011, ocorreu o auge do movimento. Um protesto que reuniu de cinco a dez mil pessoas. Os protestos passaram a ocorrer em outras cidades dos Estados Unidos, na Europa e em outras partes do mundo.

A grande duvida é se o movimento terminou. Tudo indica que não, mas o Occupy Wall Street perdeu muita força. Agora são ditadas regras pela cidade de Nova York, possuem hora para começar e acabar, a praça não pode mais utilizado para dormir, e a movimentação e comercio local não podem sem atrapalhados. Assim que as comeras foram se afastando, os grandes nomes davam apoio também sumira. Mas como a maioria dos movimentos populistas, o OWS causou grande impacto, capaz de mudar discurso político, em um momento único- pré-eleição presidencial. 

O criador do movimento, Kalle Lasn, disse que “a magia acabou”. Para ele o idealismo estava florescendo, havia magia. Porem não irá se repetir o episódio de pessoas dormindo em praças novamente, ele espera que ainda ocorra m alguns episódios de maior tensão global, uma, duas vezes por ano. Não só Lasn, mas todo o mundo espera por isso.



Texto: Nicole Gulin Braga
 


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